Com a instalação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em 19/08/2022, os recursos contra decisões dos juízes federais de Minas Gerais passam a ser julgados em Belo Horizonte (MG).
Na Justiça Federal, são julgados os processos em que a União, autarquia ou empresa pública federal for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente. De regra, não importa a matéria (questões tributárias, administrativas, posse ou propriedade, entre outras), figurando uma dessas pessoas jurídicas no processo, a demanda é julgada pela Justiça Federal.
No segundo grau de jurisdição atuará um dos seis TRF’s, a depender da base territorial de jurisdição da Seção ou Subseção onde proferida a decisão. Os processos originados em Minas Gerais serão julgados pelo TRF-6.
Os cinco Tribunais Regionais Federais até então existentes foram instituídos pela própria Constituição Federal de 1988. Já o TRF-6 foi criado pela Lei nº 14.226, de 20/10/2021.
No TRF-1, que era o maior deles, Minas Gerais respondia por 35% dos processos. Nada mais racional do que a descentralização.
Na sua composição o TRF-6 contará com 18 membros. São 15 Desembargadores e 3 Desembargadoras. A primeira presidente será a Desembargadora Mônica Sifuentes, competentíssima magistrada, a quem foi confiada a missão de instalar o novo Tribunal.
Nesta hora de justificada alegria cumpre-nos agradecer ao Ministro João Otávio de Noronha, mineiro de Três Corações, a quem, na presidência do STJ, rompendo resistências, coube desenhar o projeto e tornar factível o novo e moderno TRF-6.
Os advogados, a comunidade jurídica, enfim, todos nós almejamos que uma corte de Justiça seja ágil, moderna e eficiente. E, a julgar pela vocação dos cultos Desembargadores que hoje tomam posse, assim o será.
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Elpídio Donizetti Sociedade de Advogados
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